Mas espera aí! Entrega sem entregador? Antes nos filmes de ficção científica, agora empresas do mundo inteiro estão investindo nisso e é muito provável que, dentro de alguns anos, você receba sua comprinha sem motorista em algum lugar no Brasil. Vem ler o artigo de hoje!
Já é uma realidade ao redor do mundo os veículos autônomos são carros robotizados. Veículos projetados para desenvolver certo grau de autonomia em relação à condução. Ou seja, muitas das vezes não é necessária a presença de um motorista.
Para isso, componentes como câmeras, sensores e radares são utilizados para detectar obstáculos, sinais de trânsito e presença de pedestres, garantindo que um veículo autônomo tenha toda percepção e orientação necessária para uma direção segura.
Em geral, o que irá definir o nível de automação dos veículos será o grau de necessidade de intervenções humanas. Veja o que diz a reportagem da CNN Brasil:
Falando níveis, é importante saber que existem 6 graus de automação veicular. O nível “0” compreende os modelos sem nenhuma automação. A partir do nível “1”, aparecem sistemas autônomos de assistência, como alertas de colisão, enquanto o nível “2” já permite ao carro acelerar, brecar e esterçar sozinho, como é visto nos sistemas de controle de cruzeiro adaptativo e assistente de permanência em faixa.
A partir do nível “3” a tecnologia autônoma já permite que o carro se conduza sozinho, mas dependente da estrutura (como faixas e sinalização) e de que o motorista permaneça ao volante. A maioria dos carros modernos se encontra nesse grau hoje.
No nível “4”, o carro se guia sozinho, mas mantém a interface para que o motorista possa dirigir. No nível “5”, o carro é plenamente autônomo e não há pedais ou volante para controle manual.
A partir do momento em que a maioria dos carros já estiver em níveis de automação 4 ou 5, isso deve trazer grandes alterações à vida como a conhecemos, pois as inovações que serão trazidas por estes veículos trarão impactos não só em aspectos práticos, como a estrutura viária, mas também mudarão nossa relação com a mobilidade e o trabalho.
Mas apesar de ser algo que já é possível, ainda estamos bem longe de termos veículos com automação nível 5 rodando, pois ainda há um longo caminho jurídico e regulatório para que isso esteja mais próximo da nossa realidade.
Movidos a eletricidade, esses robôs são veículos motorizados capazes de realizar entregas em um determinado raio a partir de um ponto de origem, ou seja, esses veículos autônomos podem percorrer territórios e realizar viagens sem motoristas. Além de veículos autônomos de entrega, ainda poderemos ver pequenos robôs sobre rodas realizando entregas de curtas distâncias e até mesmo drones poderiam realizar serviços por via aérea.
O que antes era visto em filmes está cada vez mais próximo de se tornar realidade! E o uso dessa tecnologia no setor logístico vem sendo um dos maiores focos das empresas que desenvolvem inovações de condução autônoma.
A gente sabe que o comportamento do consumidor mudou! Ele passou a comprar (cada vez mais) online e a preferência é por empresas que entregam melhor e mais rápido. Demorou? Perdeu a venda. E esse setor vem se destacando na nova economia. Como sabemos, a logística atua em muitos nichos. É responsável por armazenar os produtos, controlar estoque e o transporte, entregar as mercadorias e planejar a execução.
O segmento de logística no país está em crescimento desenfreado. Ainda bem. Mesmo com a pandemia causada pelo novo coronavírus, a economia continua se apoiando no segmento. Sem contar que ela está começando a dar pequenos passos a respeito de entregas autônomas. Basicamente, essa tendência consiste nas tecnologias que ajudam a evitar problemas comuns encontradas na cadeia de suprimentos, tais como mão de obra qualificada, rapidez, segurança, entre outros exemplos.
Ao utilizar sistemas de entregas por tecnologias autônomas, como drones, por exemplo, os produtos podem ser entregues com mais rapidez. Porém, não é todo mercadoria que funciona desta vez. O equipamento só pode atender pedidos que exigem mais urgência de entrega, itens com baixo peso e produtos de pequenas dimensões.
A busca por melhoria da eficiência nas operações logísticas está sempre em pauta nas empresas que atuam no ecommerce e no varejo em geral. O tal envio full ou até mesmo a entrega no mesmo dia já é realidade para alguns ecommerces e isso sem dúvida é um grande diferencial competitivo. Quando pensado em um item de menor volume, como é o caso de grande parte dos pedidos realizados no e-commerce, os robôs de entrega autônoma de calçada (uma aposta interessante em locais de grandes circulações e pequenas e médias distâncias) são apostas com grande potencial.
Já imaginou esbarrar com um robô andando apressado na calçada? Em breve isso vai acontecer.
Ainda não há legislação específica para regular como esses droids se locomoverão nas cidades, mas vários já podem ser vistos sendo testados por aí,
veja só o vídeo do canal Starship Technologies:
Parágrafo Novo
Mas por outro lado existem outros fatores, como as condições adversas do tempo, o roubo (sim, vale lembrar que estamos no Brasil), o mau funcionamento, entre outros.
“As entregas do futuro serão autônomas e elétricas”
olha só o que sustenta a Udelv, uma empresa de capital de risco do Vale do Silício, quando anunciou o seu primeiro veículo de entregas autônomo e elétrico para áreas urbanas.
O veículo, batizado de Transporter, possui um pod de carga modular destacável chamado uPod que pode transportar até 900 kg de mercadorias, fazer até 80 paradas com uma autonomia entre 250 e 480 quilômetros por viagem. Ele é operado pelos aplicativos móveis da Udelv para agendar, entregar, rastrear e recuperar pacotes.
O veículo conta com um sistema de gerenciamento de entrega – composto por um contêiner de carga inteligente (uPod) e uma arquitetura de comunicação baseada em nuvem. Os clientes são alertados por meio de um aplicativo de que o veículo está a caminho de sua casa. Assim que o veículo chega ao local, os clientes simplesmente abrem um compartimento específico dentro do uPod por meio de seu celular para retirar seu pedido, garantindo que a entrega seja sem contato, segura e protegida.
Podemos esperar algumas mudanças no modo como a entrega de mercadorias será feita no futuro – não tão distante.
Mas não podemos esquecer que pessoas ainda serão necessárias! Ainda existirá a necessidade de caminhões, operadores e motoristas. Óbvio!
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e…
Até o futuro!
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